Quinta Crônica entrelaça as histórias cotidianas de Luci Afonso com as canções poéticas de Renato Russo.
Marco Antunes foi o convidado da noite para falar da obra de Luci Afonso
Jones Schneider (Jones de Abreu) apresentando o livro de Luci Afonso
Também houve lançamento do livro
O guardião da manhã
Um dia a mineira de Araxá Luci Afonso foi chamada de "velhota" por um jovem com braços tatuados de dragão. Ao ouvir o impropério, ela respirou fundo, absorveu a ofensa, repensou a vida e devolveu o desrespeito em formato de crônica. Radicada em Brasília desde a década de 1970, essa funcionária pública descobriu, no exercício da observação, a chave para transformar os fatos cotidianos em histórias bem temperadas. A caminho do segundo livro, O guardião da manhã, essa jovem senhora, que registra emoções no papel, inspira a edição do Quinta Crônica (dia 28, às 19h30, no Espaço Cefor, com entrada franca).
O guardião da manhã
Um dia a mineira de Araxá Luci Afonso foi chamada de "velhota" por um jovem com braços tatuados de dragão. Ao ouvir o impropério, ela respirou fundo, absorveu a ofensa, repensou a vida e devolveu o desrespeito em formato de crônica. Radicada em Brasília desde a década de 1970, essa funcionária pública descobriu, no exercício da observação, a chave para transformar os fatos cotidianos em histórias bem temperadas. A caminho do segundo livro, O guardião da manhã, essa jovem senhora, que registra emoções no papel, inspira a edição do Quinta Crônica (dia 28, às 19h30, no Espaço Cefor, com entrada franca).
As narrativas doces, femininas e engraçadas de Luci Afonso se cruzam com a obra poética e social de Renato Russo em noite comandada por Jones Schneider e Alex de Souza. "Eu me reconheço em cada frase que escrevo. A maior parte dos meus textos relata o cotidiano dos brasilienses — no trânsito, no supermercado, no trabalho, na vida noturna. Minhas crônicas falam do Eixão, do ipê-amarelo, das cigarras, dos shoppings, da Esplanada", conta Luci Afonso.
Entre as crônicas dramatizadas por Jones Schneider e as canções interpretadas por Alex Souza, os comentários do poeta e professor Marco Antunes pontuam a vida e a obra de Luci Afonso, que confirmou a presença na plateia do Quinta Crônica. Ao final da apresentação, ela autografa O guardião da manhã. "Foi graças ao Marco que me descobri cronista e foi nas oficinas conduzidas por ele que produzi meu primeiro livro de crônicas, Velhota, eu?", revela.Foi a obra de batismo, aliás, que aproximou Luci do projeto concebido por Jones Schneider. "Ela assistiu ao Terça Crônica e depois me entregou o livro. Li de imediato e pensei em dramatizá-lo. Esse é um dos objetivos do projeto: disseminar a obra dos cronistas da cidade", destaca Jones Schneider, que se prepara para retomar o Terça Crônica numa itinerância por Taguatinga e Ceilândia, em circulação incentivada pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Quinta Crônica
Direção e atuação de Jones Schneider. Com Alex Souza e participação especial do poeta Marco Antunes. Crônicas de Luci Afonso e canções de Renato Russo. Quinta-feira, 28 de maio, às 19h30, no Auditório do Cefor (Centro de Formação da Câmara dos Deputados, Setor de Garagens Ministeriais Norte, Via N3,atrás dos anexos dos ministérios). Entrada franca. Não recomendado para menores de 12 anos. Informações: 3216-7678 ou http://www.tercacronica.com.br/.
Direção e atuação de Jones Schneider. Com Alex Souza e participação especial do poeta Marco Antunes. Crônicas de Luci Afonso e canções de Renato Russo. Quinta-feira, 28 de maio, às 19h30, no Auditório do Cefor (Centro de Formação da Câmara dos Deputados, Setor de Garagens Ministeriais Norte, Via N3,atrás dos anexos dos ministérios). Entrada franca. Não recomendado para menores de 12 anos. Informações: 3216-7678 ou http://www.tercacronica.com.br/.
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